quarta-feira, 14 de julho de 2010

GRANDE ÉCOLE

(GRANDE ÉCOLE)
Dir.: Robert Salis
França - 2004


Paul vai estudar em uma tradicional faculdade francesa, e rejeita o convite da namorada, Agnès, de morar com ele, preferindo morar no campus com o pretexto de que perderia muito tempo no trânsito. Ele divide um apartamento com Bernard e Luis-Arnault, e logo se apaixona por esse, garanhão e atleta do time de pólo aquático da faculdade.
Agnès percebe as intenções do namorado, e então lhe faz uma proposta bem indecente: os dois tentariam seduzir Luis-Arnault; se ela conseguisse, Paul se mudaria com ela para Paris; se ele conseguisse, ela o deixaria.
Pra complicar ainda mais o imbroglio amoroso, Paul defende um descendente de árabe que trabalha como pintor na faculdade do chefe racista desse; ganha a admiração e o assédio do cara, e acaba na cama dele, completando a teia de relações (ou tentativas de relações) amorosas da trama.
Como todo filme francês é bem verborrágico e se diferencia dos americanos por não ficar com o foco da câmera acima da linha de cintura dos atores quando esses estão em nu frontal. Tem muita cena de nudez, e os atores também não seguem aquele padrão saradão, de peito depilado e calça jeans justa.
Os personagens aqui usam bem mais o cérebro do que os músculos, mas ainda assim tem ótimas cenas de sexo.
Os vouyers de plantão vão se deliciar com a cena em que Paul observa todo o time de pólo aquático tomando banho. Quem já frequentou um vestiário de academia ou de escola, ou alojamento de quartel já passou por situação semelhante, de tentar disfarçar mas não resistir a uma discreta, ou nem tanto, olhadinha.
Um bom filme, com uma ótima cena em um quarto espelhado de motel. Apesar do pôster, não tem cena de sexo grupal.
E o ator que interpreta Luis-Arnault é lindo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário