quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

UM ANO SEM AMOR

(UN AÑO SIN AMOR)
Argentina - 2005
Dir.: Anahí Berneri


Baseado na história real do escritror Pablo Pérez, narra a rotina deste, soropositivo, que resolve procurar um namorado através de anúncios de jornal (o filme é anterior a febre da internet). Ele divide um apartamento com a tia meio doida, é sustentado pelo pai e dá aulas de francês, enquanto tenta publicar um livro de poesias e escreve um romance baseado em sua vida.
Não tem exatamente um roteiro, e se baseia no dia a dia do protagonista: suas visitas ao médico e a resistência em tomar AZT; idas a cinemas pornôs e depois a um clube de sadomasoquismo (um fetiche da época em que morava na França, com o ex, que morreu de AIDS), aonde acaba se apaixonando pelo namorado do dono do lugar.
Bem cuidado, bom roteiro, direção e interpretações. É obviamente triste, mas mostra a vida de alguém que mesmo na adversidade busca levar sua vida, sem ficar trancado em casa esperando a morte chegar.

URBANIA

(URBANIA)
Dir.: Jon Matthews
EUA - 2000


Charlie (Dan Futterman, prêmio de melhor ator no Festival de Chicago pelo papel), persegue obssessivamente um homem que viu uma única vez, cinco meses atrás, na noite novaiorquina. Ele se refaz do fim de um relacionamento e enquanto segue sua busca vai relatando casos de lendas urbanas, como o cara que transa com uma desconhecida e acorda em uma banheira de gelo sem um dos rins; outro que transa com outra desconhecida e acorda com um recado escrito com batom no espelho: "bem vindo ao mundo da AIDS", sem saber que sua história tmbém está prestes a se tornar uma lenda urbana.
O filme tem narrativa quebrada, com cenas do presente e do passado que pouco esclarecem o porque da busca do protagonista, até o triste fim, aonde as pontas soltas são amarradas.
Futterman é bonitinho e carismático e o filme é baseado em uma peça de sucesso. Talvez seja um pouco longo e arrastado, mas fez sucesso nos festivais por onde passou. Tem muita gente bonita, mas pouco sexo para aqueles que buscam apenas isso. É um tanto deprê também.