domingo, 30 de julho de 2017

LAZY EYE

(LAZY EYE)
Dir.: Tim Kirkman
EUA - 2016


Depois de muito procurar, Dean reencontra Alex, que conheceu há 15 anos e com quem viveu um relacionamento fulminante, até o outro desaparecer sem dar notícias ou deixar rastros.
O reencontro é na casa de Dean, no deserto e ele esconde que agora está casado.
Os dois transam, matam as saudades, falam da vida, Alex descobre sobre o casamento, e por aí vai.
Depois de muito blábláblá, a relação parece ter novamente um futuro, mas nem sempre o problema é o outro.
Drama meio água com açúcar, passado em cenários bonitos e estralado por dois atores também bonitos que se assiste sem esperar muito.
O título faz referência a deficiência visual de um dos moços.

domingo, 23 de julho de 2017

NÃO CONTE A NINGUÉM

(COME NON DETTO)
Dir.: Ivan Silvestrini
Itália - 2012


Matthia está prestes a ser mudar para a Espanha para viver com o namorado que mora lá. Só que esse resolve fazer uma surpresa e visitá-lo pois o sujeito mentiu para ele, dizendo ser assumido e bem aceito pela família.
A partir daí, Matthia tem que fazer mil malabarismos para manter seu segredo e Eduard, o namorado, longe da sua família.
Dramédia que não consegue acertar em nenhum dos gêneros, ficando com aquela cara de filme pra agradar a família na hora da sessão da tarde.

domingo, 16 de julho de 2017

O DIRETOR

(THE PRINCIPAL)
Dir.: Kriv Stenders
Austrália - 2015 (TV)


Série sobre um diretor, Matt Badhir (o delicioso Alex Dimitriades, de "Head On", já comentado aqui) que assume uma escola problemática por seus conflitos entre alunos provenientes de diferentes grupos étnicos e religiosos e ameaçada de fechar.
Ele estudou lá e sabe o que o espera, mas mesmo assim acredita que com novos métodos conseguirá estimular os alunos a estudarem.
Só que acontece um crime dentro da escola, e até Matt se torna suspeito, sendo obrigado a revelar um segredo sobre sua sexualidade.
Vale a pena, principalmente por seu protagonista que tem jeito de machão embora seja cheio de carências afetivas e emocionais.
Quem já foi assediado por uma mulher, e não teve coragem pra se expor, sabe como é complicada a situação pela qual o cara passa.

domingo, 9 de julho de 2017

OXYGONO

(OXYGONO)
Dir.: Thanasis Papathanasiou / Michalis Reppas
Grécia - 2003


Dramalhão mexicano, que deve ter alguma relação com as famosas tragédias gregas, dado o perfil das personagens.
Empresário casado mantém um caso com o filho de uma parente de sua mulher, que o acusa de ter se beneficiado da necessidade de sua família pra se dar bem na vida. O amante, por sua vez, namora uma mulher mais velha, ex-viciada em drogas, e que tem um filho dado a roubar celulares.
Por sua vez, a parente da mulher do empresário mantém um caso com o próprio genro, que decide chantagear o empresário quando descobre o caso do cara com seu cunhado, com a complacência e apoio da própria sogra/amante.

domingo, 2 de julho de 2017

NA VERTICAL

(RESTER VERTICAL)
Dir.: Alain Guiraudie
França- 2016


Léo (Damien Bonnard), roteirista de cinema em busca de idéias para um roteiro, chega a uma cidade pequena e se envolve com Marie, que só vive no local por causa do pai, já que a cidade não lhe oferece maiores oportunidades.
Ela engravida, cai fora, e ele fica cuidando do bebê, se identificando com o papel de pai.
Na outra ponta da trama, ao chegar na cidade Léo conhece Yoan, um pós adolescente, a quem pergunta se o garoto se interessaria em fazer cinema, pois tem um rosto incomum. Yoan é alguma espécie de cuidador de Marcel, um coroa acamado e a beira da morte com quem vive uma vida de acusações de roubo e violência verbal.
Léo, talvez pela curiosidade de roteirista acaba se envolvendo com todos eles, se preocupando com o destino de Yoan e com a solidão de Marcel, que não tem parente próximos e está destinado a morrer ao abandono.
É com Marcel que rola uma das cenas mais bizarras do cinema, talvez em qualquer gênero: Marcel decide cometer eutanásia e Léo ajuda, sodomizando o velho, em uma cena quase explícita e que deve ter feito com que Bonnard se torna-se uma espécie de galã, apesar de um certa feiúra ostenta.
O diretor é o mesmo do melhor "Um Estranho no Lago", aonde o sexo fazia parte da trama, pois se passava em um ponto de pegação gay, mas aqui parece mais que o objetivo é chocar e causar polêmica mesmo.
A que se registrar a coragem dos atores envolvidos no projeto.