sábado, 27 de junho de 2015

GERONTOPHILIA

(GERONTOPHILIA)
Dir.: Bruce La Bruce
Canadá - 2013


Garotão na faixa dos 20 anos, Lake (Pier-Gabriel Lajoie, muito gatinho) tem uma namorada, mas percebe que sente atração por homens bem mais velhos.
Graças à mãe, ele arruma emprego em um hospital para idosos, aonde cuida dos velhinhos dando banho, trocando a roupa, etc,
Ele se envolve com um deles e o ajuda a fugir para realizar seu sonho, de ver o mar.
La Bruce aqui abandona a pornografia e a escatologia (tá, tem uma ceninha envolvendo escaras) em prol de uma história bonitinha e delicada, aonde não fica claro, e nem precisa, se os sentimentos de Lake são reais ou apenas uma tara por um tipo específico de homens.
Fica por conta do preconceito de cada um julgar as cenas aonde um octagenário troca amassos com um garoto com um quarto de sua idade, pois às vezes é difícil aceitar que idosos possam sentir desejo, mesmo presos a uma cama de hospital.

domingo, 21 de junho de 2015

UMA PALAVRA DE QUATRO LETRAS

(A FOUR LETTER WORD)
Dir.: Casper Andreas
EUA - 2007


Luke é pintosa e estilosíssima e seu dia a dia parece se limitar a fazer sexo com o máximo de homens possível, sem discriminação, enquanto frequenta as boates e bares de Nova York, até conhecer Stephen, que lhe dá um toco.
Mas, os destinos dos dois vão se cruzar em um dark room e eles acabam engatando um projeto de namoro, até Luke descobrir que Stephen é michê.
Em cena, ainda tem Marilyn, obsessiva compulsiva e ex-alcoólatra, que está noiva mas entra em dúvida quando é cantada por uma colega dos Alcoólicos Anônimos; e o casal Peter e Derek, que vão viver juntos mas não conseguem se entender, porque um não consegue entender como é ter outra pessoa vivendo sobre o mesmo teto.
Andreas costuma fazer filmes sem muita profundidade e aqui não foge a regra. Seus personagens são simpáticos, ele toca alguns temas como atitude e aparência como possível causa de estímulo às agressões, e uma certa cegueira que sofrem os xiitas da causa gay, mas tudo sem muita discussão.

domingo, 14 de junho de 2015

MARCHA ATLÉTICA

(KAPGANG)
Dir.: Niels Arden Oplev
Dinamarca - 2014


Drama sobre o despertar da sexualidade na adolescência (mais um...), aqui focado em Martin, que tem que conciliar o drama de perder a mãe, os treinos para a marcha atlética (aquele esporte em que se anda a passos acelerados, rebolando) e o tesão pelo melhor amigo e por uma menina.
O filme se passa nos anos 70 e talvez espante um pouco pelas cenas de intimidade entre os meninos, além de outras como alguém falar para um adolescente: "esquecemos o refrigerante, então você vai ter que tomar cerveja".
O tema lembra um pouco outro dinamarquês, "Você Não Está Sozinho", pelo enredo e enfoque.

sábado, 6 de junho de 2015

JOHAN

(JOHAN)
Dir.: Philippe Vallois
França - 1976


Diretor procura atores para um filme sobre sua vida, que envolve um namorado preso.
Para isso, ele testa vários atores para ambos os papéis, o que envolve muito sexo explícito, homoerotismo, e pouca história pra contar.
Filme polêmico na época obviamente por causa das cenas de sexo, que não sustentam um roteiro que não chega a lugar nenhum.
Vale pelas cenas de sexo mesmo, que envolvem alguns atores bonitinhos.