domingo, 31 de maio de 2020

VOCÊ NÃO PODE FUGIR DA LITUÂNIA

(NUO LIETUVOS NEPABEGSI)
Dir.: Romas Zabarauskas
Lituânia - 2016


Indré, atriz dos filmes de Romas mata a mãe acidentalmente e vai a procura do amigo.
Ela, ele e o namorado caem então na estrada, numa tentativa de tirá-la do país, rumo a Portugal.
O filme é daqueles que não parece ter muito a contar. O diretor empresta seu nome ao protagonista, mas não fica claro se a obra é ficcional ou se tem algum fundo de autobiografia.
Apesar da falta de um enredo mais desenvolvido, o filme é até bem dirigido, mesmo se tratando de algo visivelmente semi-amador.
De bom mesmo, o ator que interpreta Carlos, namorado mexicano do diretor/protagonista: sua função é ficar de camiseta branca, ou sem ela, ou sem nada, o que rende duas cenas deliciosas de nudez do saradão.

sábado, 23 de maio de 2020

MARVIN OU LA BELLE ÉDUCATION

(MARVIN OU LA BELLE ÉDUCATION)
Dir.: Anne Fontaine
França - 2017


Marvin, depois Martin (nome artístico que ele adota), é meio que um clichê: é tímido, meio calado, sofre bullying na escola e é reprimido em casa pelo pai e pelo irmão mais velho que o consideram afeminado, além de ter uma mãe meio indiferente a tudo isso - ela considera que causar medo é melhor que a dor para educar o garoto...
Por acaso, após a mudança do diretor da escola, ele é convidado para uma aula de teatro e vê sua vida mudar, de início pelo interesse no teatrinho da escola, e depois pela aceitação numa escola de teatro.
Aí então ele é apresentado a um novo mundo, tanto pela questão de poder ter acesso ao que não tinha - o tratamento dentário pago pelo namorado, e ao mundo das arte em si. Um parêntesis: a família vive no limite da miséria, com filhos dividindo um único quarto e todos dependendo de ajuda do estado.
O filme intercala a vida de Marvin quando adolescente com a sua já adulto, quando sua peça causou polêmica por retratar a família como racista, homofóbica e indiferente e é baseado num livro autobiográfico.

domingo, 10 de maio de 2020

CUERNAVACA

(CUERNAVACA)
Dir.: Alejandro Andrade
México - 2017


Andy, menino tímido e na pré-adolescência vive com a mãe na Cidade do México, quando presencia o assassinato dela durante um assalto.
Ele vai viver com a avó paterna (Carmem Maura, dos filmes de Almódovar), que está se preparando para despachá-lo pra viver com tia no Canadá (é até compreensível, ela já tem idade e uma filha com Down). Além, a relação dela com o pai do menino é péssima - depois vai se ver que o sujeito é um irresponsável, mais preocupado em jogatina e vadiagem.
Na casa da avó, uma espécie de sítio aonde se plantam goiabeiras, situada na cidade de Cuernavaca, Andy vai conhecer Charly, garoto mais velho por quem o menino vai se afeiçoar.
Não é abertamente sobre homossexualidade, como alguns sites relacionam, pois Andy aparenta nem ter despertado sua sexualidade ainda, mas sobre o que parece ser o despertar de algo que o menino nem entende ainda, e que demonstra no abraço que dá no garoto mais velho.
Pode ser carência, pode ser um sentimento que não se entende, mas isso o filme deixa por conta da cabeça do espectador.

domingo, 3 de maio de 2020

COMO LA ESPUMA

(COMO LA ESPUMA)
Dir.: Roberto Pérez Toledo
Espanha - 2017


Sujeito resolve armar uma mega orgia em uma mansão pra levantar o astral, e também comemorar o aniversário, de um amigo cadeirante.
Ele manda uma mensagem pra uma amiga trans, que espalha o convite e logo a casa é invadida: pós adolescentes; solteiros avulsos; michês; casais em busca de aventura, e tudo mais. Só faltam um anão e um burro pra completar a festa.
Isso aqui é a típica pornochanchada brasileira com direito a muita cena de sexo não explícito, nudez, e peitos e bundas a vontade, envoltos em um fiapo de estória.
É pra ver, se deliciar com os corpos (Sergio Torrico é de tirar o fôlego) e esquecer logo depois.