LODI

(LODI)

Dir.: Tim Muñoz

Filipinas - 2018

Drama filipino com muito jeito de cinema amador.

Garoto de programa fica obcecado por um ator famoso, e está disposto até a cometer um crime pra ficar com o sujeito.

Aí ele traça um plano, que envolve o famigerado "boa noite, Cinderela" e põe a idéia em jogo, o que, óbvio, não vai ter bom fim.

Tirando o amadorismo da coisa, e o objeto do desejo do michê nem ser isso tudo, ficam as boas intenções e certa exploração da anatomia do sujeito.

Pelo menos é curto.

A propósito, "Lodi", é "Idol" (ídolo, em inglês), de trás pra frente.

ACTS OF LOVE

(ACTS OF LOVE)

Dir.: Isidore Bethel & Francis Leplay
EUA / França - 2021

Depois de levar um chute do namorado, cineasta começa a recrutar homens em aplicativos de pegação para darem depoimentos para um projeto ainda não definido.

Filme chato e meio pretencioso que mistura drama e um pseudo documentário, aonde um dos diretores também atua na frente nas câmeras.

Pelo menos se assiste em pouco mais de uma hora.

OS CONDENADOS NÃO CHORAM

(LES DAMNÉS NE PLEURENT PAS)

Dir.: Fyzal Boulifa

França / Bélgica / Marrocos - 2022

Fatima-Zahra e o filho Selim vagam de um lugar para outro, já que ela não é bem vista pela família, e está sempre procurando alguém que he torne a vida mais fácil - seja via prostituição, seja via casamento.

Até que o garoto descobre um segredo do passado, ao mesmo tempo que tem a possibilidade ter uma vida mais estável.

Assim, a relação de mãe e filho vai chegar ao limite.

Bom drama sobre duas pessoas que praticamente vivem a margem da sociedade - nem identidade o garoto tem, e que ainda expôe algumas características da sociedade marroquina.

Alguns blogs citam o filme como temático, e Selim até se envolve com um francês, mas o foco é mesmo a relação mãe/filho e sua busca por felicidade e estabilidade, numa sociedade aonde uma mãe solteira e um coitado que nem sabe quem é o pai são quase que automaticamente excluídos da sociedade.

Como diz o título, os dois já parecem condenados e chorar não é uma alternativa, pois a prioridade é sobreviver.

Ah sim, a protagonista é ótima.