domingo, 29 de novembro de 2020

4 DIAS NA FRANÇA


(JOURS DE FRANCE)

Dir.: Jérôme Reybaud

França - 2016



Pierre larga o marido de surpresa, sem dar sequer um "tchau", pega o carro e cai na estrada, andando aparentemente sem rumo pelo interior da França, interagindo com diversos personagens pelo caminho, alguns conhecidos por app de sexo, outros, casualmente.

Paul, o parceiro abandonado parte atrás do sujeito, rastreando o maridão pelo app de pegação que o outro usa.

Difícil entender muito bem o sentido desse road movie: o motivo do abandono é apenas sugerido por outra personagem; as personagens que cruzam o caminho do protagonista também parecem não ter muito a dizer e/ou acrescentar e o final é meio fraquinho: chega-se ao final da estrada e agora só resta voltar pelo caminho percorrido de volta aonde tudo começou? É isso?

Falta também uma certa empatia por parte dos protagonistas, fazendo com que o filme tenha um tom um tanto frio e de indiferença aos destinos deles, até porque nenhum dos dois parece ter um desenho claro que explique suas motivações.

sábado, 21 de novembro de 2020

ESTO NO ES BERLÍN

 



(ESTO NO ES BERLÍN)

Dir.: Hari Sama

México - 2019


Cidade do México, 1986, ano de Copa do Mundo.

Carlos e Gera são amigos de infância, e vivem aquela fase aonde a adolescência está acabando e chegando a idade adulta: os dois são de famílias de classe média, então, o que os espera é a faculdade, e não o desemprego ou a falta de perspectiva.

Mas, numa noite dessas, graças a irmã de um deles os dois vão parar numa boite, um inferninho alternativo, aonde vão conhecer o mundo da cultura alternativa da cidade.

A boite é voltada para o público sexualmente liberado e point de descolados e artistas do underground, o que vai causar a liberação sexual de um e o interesse do outro pelas artes e a contestação a dura realidade do país.

Boa pedida.

sábado, 7 de novembro de 2020

MALILA: THE FAREWELL FLOWER

(MALILA: THE FAREWELL FLOWER)
Dir.: Anucha Boonyawatana
Tailândia - 2017


Shane e Pich são ex namorados que se reencontram depois de anos.
O primeiro sofre a perda da filha; o outro, de um câncer que está na iminência de lhe tirar a vida. Pich já até desistiu do tratamento tradicional, e faz arranjos florais tradicionais, os Bai Sris, na expectativa de prolongar sua existência nesse plano.
Numa tentativa desesperada, Shane decide se tornar monge, para que neste ou no outro mundo, possa ajudar seu amigo.
É um filme alternativo, com toques de misticismo, e que não perde muito tempo se explicando (lembra os filmes do tailandês Apichatpong Weerasethakul, com sua narrativa lenta, de diálogos esparsos, e cenas que ficam a cargo do expectador decifrar).
Pra quem se liga mais nas questões carnais, tem uma cena bonita e delicada entre os protagonistas, e a diretora é trans, e responsável por "Onthakan", já comentado aqui e que é mais tradicional em sua narrativa.

domingo, 1 de novembro de 2020

HOMEM

(PRIA)
Dir.: Yudho Aditya
Indonésia / EUA - 2017


Curta muito simpático sobre Aris,  que vive numa área rural e sonha em evitar o destino que lhe está traçado: um casamento arranjado com uma moça da comunidade.