(ALLES MOET WEG)
Dir.: Jan Verheyen
Bélgica - 1996
Tony tem uma vida que se poderia definir como invejável: a família tem dinheiro, ele estuda direito, e o pai ainda por cima é promotor, o que certamente lhe abrirá as portas depois de formado.
Mas nada disso parece satisfazer o rapaz, que é homossexual e não se interessa pelo curso que escolheu. Ele decide roubar o pai e compra uma van caindo aos pedaços pra virar caixeiro viajante, coisa que não parece dominar muito bem.
A ideia dá errado logo de cara: ele é roubado um ex-presidiário pé de chinelo, mas acaba fazendo amizade com o sujeito, que é mais um desajustado pobre coitado do que um ladrão perigoso e se mete em uma aventura transgressora, que vai marcar uma espécie de entrada na vida adulta, principalmente quando apresentado a dura vida de quem não teve um décimo de suas oportunidades.
Não é ruim, e até se tem certa simpatia pelo protagonista que não é mau caráter, apenas alguém tentando se livrar das amarras da família e da sociedade.
Talvez force um pouquinho a barra de como alguém vira corretor de seguros de uma hora pra outra, mas , fica por conta da fantasia do cinema, né?
Nenhum comentário:
Postar um comentário