sábado, 19 de setembro de 2020

ORPHEU'S SONG

(ORPHEU'S SONG)
Dir.: Tor Iben
Alemanha - 2019


Phillip (o muito bonito Sascha Weingarten) ganha uma viagem com direito a acompanhante para a Grécia.
Ele convida o amigo Enis (o lindíssimo Julien Lickert), com quem malha todo dia (Phillip só pensa em malhação, e Julien é quem dá aquela famosa bola no supino, agachamento, etc).
Na Grécia eles vão ter uma experiência que vai mudar a vida dos dois.
As produções de Iben tem uma característica: não se discutem temas morais, políticos, religiosos ou sociais. Ou seja, os neurônios não têm muito trabalho.
"Cibrâil", "Wo Willst du Hin, Habibi?" já comentados aqui, e mais esse, falam de homens heteros ou curiosos, que em dado momento começam a se descobrir gays.
No fundo são histórias de amor, aonde não tem espaço para política, nem nada que exija aprofundar tais temas (Iben parece até ignorar que mostrou um dos protagonistas como viciado em academia, e que isso poderia render alguma discussão sobre a suposta fixação dos gays pela beleza física).
A exceção, é "Jahr des Tigers", aonde a trama tem uma pegada mais de thriller, os protagonistas são gays, e o "bandido" é ignorado pelo outro protagonista por não se encaixar no padrão de beleza desse; não pela sexualidade. Ou seja, o conflito é de outra natureza, e essa discussão também passa batida.
Em Jahr, como nesse aqui, Lickert aparece em deliciosa cena de sexo a milanesa. E é a isso que o filme se presta: quem nunca fantasiou que o conhecido hetero um dia vai lhe conceder uma transa surpreendente a beira mar?
Quem nunca fantasiou que vai conhecer um cara bonito, e vão ficar juntos, deixando pra lá vida mundana, que é outro tema que Iben sempre deixa de lado: saunas, boates, etc e mais uma vez Jahr é exceção.
De volta ao que foi dito, seus filmes são historietas românticas, aonde seus personagens encontram o amor verdadeiro e até abandonam suas vidas para viverem com aqueles escolheram e "são felizes para sempre".

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