domingo, 10 de julho de 2011

O BANHO TURCO

(HAMAM)
Dir.: Ferzan Oztepek
Itália / Turquia / Espanha - 1997


Após receber uma herança de uma tia que vivia em Istambul, e com quem não mantinha contato, Francesco viaja até a Turquia esperando se livrar rapidamente do que quer que tivesse recebido.
Ele se surpreende ao descobrir que herdara um hamam, uma casa de banhos turca - uma espécie de sauna masculina. Recebe também as cartas que a tia escrevia para a mãe dele, com quem estava rompida; todas devolvidas ou nem enviadas, e descobre o fascínio que Istambul execera sobre ela.
Prestes a concretizar a venda, descobre que a futura compradora estava decicida a derrubar o imóvel e construir um centro comercial no lugar. Ele então decide ficar mais tempo na cidade e reabrir o hamam.
Marta, sua mulher, então viaja a Istambul para pedir o divórcio e descobre que Francesco já encontrou um novo amor na cidade.
Esse é um dos defeitos do filme: fica claro que Francesco se envolveria com um rapaz, mas não fica claro em que momento houve o envolvimento e nem há conflito, devido ao fato de ele ser casado.
Outro defeito diz respeito a fotografia; mais do que sobre homossexualidade, o filme explora o fascínio que Istambul exerce sobre 3 personagens, mas a fotografia é escura e não explora bem a cidade, de modo a justificar porque 3 pessoas resolvem abrir mão de suas vidas para viver o lugar.
Mas é um filme legal, de final triste.
Oztepek é diretor do recente "O Primeiro Que Disse".

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